segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Festa de despedida do mestre Plínio por suas décadas de serviços prestados à educação - 1940

Homenagem

Colegas, amigos e admiradores do professor Plínio Paulo Braga ofereceram-lhe ontem, na Casa Anglo-Brasileira (Mappin) uma festa de despedida pela sua retirada do serviço público ativo da instrução pública. O distinto educador há mais de trinta e seis anos desenvolve a sua atividade no magistério público, tendo ocupado vários cargos, inclusive os de direção, dando sempre provas de capacidade técnica e administrativa. Agora a aposentadoria vem encontrá-lo prestando o melhor dos seus esforços na direção da 3ª Delegacia Regional de Ensino à qual está afeta a orientação e fiscalização das escolas particulares da capital.
Entre os que compareceram ao chá em homenagem ao professor Plínio Braga estavam os diretores de estabelecimentos de ensino particular, inspetores, professores, auxiliares da Delegacia, tendo-se feito representar o sr. cônsul da Itália em São Paulo.
Fez-se a saudação em nome dos presentes a professora Maria Thereza Guilherme, que enalteceu a atividade do professor Plínio Braga em toda a sua carreira no magistério. Recordou a sua passagem por todas as localidades do interior e do litoral do Estado onde, pelo seu trato e ação de autoridade escolar deixou um traço indelével de simpatia e saudade. Frisou também o seu espírito de nacionalismo, tendo a nortear-lhe em todos os momentos e situações, os interesses materiais e morais do Brasil.   Ao finalizar o seu discurso fez-lhe a entrega de uma lembrança e à sua esposa, que se achava presente, de um ramalhete de orquídeas.
O professor Plínio Braga agradeceu, comovido a homenagem que lhe prestaram, ali, colegas, amigos e admiradores, alguns dos quais estranhos ao magistério público e cujos sentimentos de amizade e simpatia foram muito bem traduzidos pela oradora.
Disse que sua atividade sempre a desenvolveu com a alma e honestidade. Aconselhou a todos os que iniciavam agora sua carreira, e mesmo, aos que ainda estavam a meio caminho que a tarefa dos professores, para pleno êxito não só pessoal como do país, era preciso ser feita com alma e honestidade. Com alma, acentuou, para que seu trabalho beneficiasse os interesses da pátria e com honestidade para que a execução do programa alcançasse os seus objetivos. Aludiu à complexidade do problema do ensino particular onde maior porcentagem de estrangeiros o torna um dos pontos vulneráveis da administração escolar. Ali se exige um trabalho delicado para que se consiga a assimilação do elemento alienígena que aqui vem colaborar na obra dos brasileiros com todo seu esforço e sua capacidade de trabalho.


O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 15 DE MARÇO DE 1940 - PÁG. 6 . GERAL, PÁGINA 6, matéria na íntegra. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19400315-21640-nac-0006-999-6-not/busca/Plínio+Braga. Acesso em 13 jan. 2019.


Inauguração do Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo: Plínio P. Braga como diretor do grupo escolar 1915





Santa Cruz do Rio Pardo

15 - Acontecimentos dos mais importantes para os destinos desta terra, foi certamente a inauguração oficial do grupo escolar, ocorrida no dia 13 do corrente.
Às 13 horas, 500 alunos partiram do respectivo edifício, acompanhados da banda musical "Carlos Gomes", em direção à residência do padre Vicente Risi, onde se achava o professor José Carlos Dias, representante, no ato, dos srs. Altino Arantes e João Chryostomo, respectivamente secretário do Interior e diretor geral da Instrução Pública. Dali regressou novamente esse grupo de alunos, acompanhando o professor Carlos Dias e outras pessoas gradas.
Lá então no suntuoso e elegante edifício do grupo escolar, permanecia elevadíssimo número de pessoas , bem como [ilegível] imediações, que aguardavam o [chamamento] solene da inauguração. O salão nobre do edifício achava-se ricamente engrinaldado, e no seu quadro se viam, artisticamente enlaçadas, frases patrióticas. pelas paredes, retratos do Cesário Motta, Ruy Barbosa e outros.
Introduzidos os convidados no recinto, usou a palavra, o professor Plínio Braga, diretor do novo grupo, que convidou  para presidir a sessão, o representante do governo do Estado. Sentaram-se, então, com este, à mesa de honra, a convite do diretor do grupo, os srs. dr. Machado Filho, juiz de direito; dr. Ovidio Badaró, promotor público; tenente coronel Agnello Villas Bôas, prefeito municipal; tenente coronel Affonso Celso Baptista, presidente da Câmara Municipal; padre Vicente Risi, vigário desta paróquia; Raymundo Vianna, inspetor municipal; José Olavo Pinto, secretário da Prefeitura, e Fernando Motta, secretário da Câmara.
Ao assumir a presidência, o professor Dias produziu uma sugestiva oração, em nome dos representados, cuja ausência justificou, deu por inaugurado o grupo.
Depois executou-se, à risca, o seguinte programa:

Primeira parte

1- "Hino Nacional", cantado por todos os alunos; 2 - "Prima Carezza", noturno de Cost. de Crescenzo, executado pelo sexteto formado por professores do grupo escolar; 3 - "Discurso", por Dolores Barretos; 4 - "Inauguração do grupo escolar", diálogo, por, por Erasmo Vilas Bôas e Victor Pelegrini; 5 - "Nossos deveres", poesia, por Alice de Almeida; 6 - "Já sei ler!", monólogo, por João da Luz; - 7 "Esteja quieto!", cançoneta, por Anna Avila; 8 - "Os dedinhos", poesia, por Jenny Sá; 9 -  "Mentira contra mentira", diálogo, pelas alunas Amazilia Martins e Jocy Torres"; 10 - "Quando eu for homem...", cançoneta, por Americo Martins; 11- "13 de Maio", poesia, por Homero Rodrigues; 12 - "A Redeção", poesia por Emilia Castellete.

Segunda parte

13 - "II Pastore Svizzero" fantasia de Pietro Morlacchi, para piano e flauta; 14 - "Cesário Motta"", poesia, por Cleophano Motta; 15 - "A boneca", monólogo, por Nina Noronaki; 16 - "Barcaróla", canto, por um grupo de meninas (música do professor José Carlos Dias); 17 - "A S. Paulo", poesia, por Ellis Jardim Alves; 18 - Genesis Sombria", por Celina Motta; 19 - "Esta vida de solteira!!!", cançoneta, por Maria E. Castro e Mercedes Hortega; 20 - "Meus companheiros", monólogo, por Aristides Ribas; 21 - "A mamãezinha", poesia, por Amelia Dio mendes; 22 - "Mamãe não tem razão", cançoneta, por maria Hortega; 21 - "13 de Maio", poesia, por Joaquim Swennon; 24 - "Saudação aos abolocionistas", diálogo, por um grupo de meninas.

Terceira parte

25- "Amor di Zingaro", valsa de Franz Lehar, executada pelo sexteto; 26 - "O Brasil", poesia, por Joaquim Carlomagno; 27 - "As flores", poesia, Baptista Andrade; 28 - "A doutora", cançoneta, por Vienna Rubio; 29 - "Liberdade", poesia, por Neves Chedid; 30 - "A Missa do gallo", cançoneta, por Aracy Raposeiro; 31 - "A Bandeira  Nacional", poesia, por Antonietta Santa Maria; 32 - "O alphabeto", poesia, por José Miguel; 33 - "O batalhão", canto, por um grupo de alunos (música de P. Braga; 34 - "Flores", poesia, por Alcides Vianna; 35 - As flores", prosa rimada, por Maria do Carmo; 36 - "13 de Maio", hino cantado por todos os alunos.

A execução desse programa foi dirigida pelo professor Plínio Braga. Falou em seguida o diretor do grupo escolar, que produziu um discurso alusivo ao ato e a emancipação dos escravos.
Terminou, oferecendo duas cestas de flores ao representante do governo e ao presidente da Câmara Municipal. Nesse momento, dentre os convidados, levantou-se e produziu um eloquente discurso o professor Plínio Braga.
O sexteto, que abrilhantou a festa, era composto dos professores do grupo escolar, dd. Maria Lydia da Fonseca, Luiza Lopes de Oliveira, Antonieta Barbosa, o srs. Plínio Braga, Elias Monteiro e Abilio Fontes.
Às 18 horas, em casa do padre Vicente Risi, realizou-se o banquete oferecido pela Câmara Municipal, aos convidados em homenagem à inauguração do grupo, reinando a máxima cordialidade. 
No lugar de honra, à mesa, que tinha a forma de um T, sentou-se o professor sr. José Carlos Dias, tendo aos seus lados, o prefeito municipal, sr. Agnello Villas Bôas; o presidente da Câmara, sr. Affonso Celso Baptista, o padre Vicente Risi, e outros,
Tomaram parte nesse banquete, além dos enumerados, os srs: dr. Julio Lucante, professoras dd. Maximina Brisolla, Alzira Brisolla e Rosa de Almeida, do grupo escolar de Avaré; professor Elias Monteiro, drs. Domingos Gallo, Pedro Doria e Pedro Camarinha; Ataliba Gonçalves, farmacêutico Agenor de Camargo; professores Cornélio Martins e César Cruz; José Rulcão, da Cidade de Santa Cruz; dr. Alcides Torres, Pureicino de Lima, professor Eucydes de Campos, Octaviano Gonçalves de Oliveira, dr. Candido Pereira, advogado Alberto da Rocha Lima, correspondente do  O Estado de São Paulo; farmacêutico Josué de Toledo, João Venancio de Mello, dr. Constante Trevisani, professor Luis Dias, diretor do grupo de Avaré; Plínio Braga, diretor do nosso grupo, José Galvão de Albuquerque, dr. Juvenal de Carvalho, dr. Fernando Eugenio, dr. João Francisco de Oliveira, delegado de polícia desta cidade, professor José Martins, solicitadores Luis Octavio e J. Olavo Pinto; Carolos Rios, Francisco Gonzaga, advogado Raymundo Vianna, Godofredo Negrão, Fernando Motta, Antonio Raposeiro, Francisco Ravedutti e muitos outros, cujos nomes nos escaparam. usou da palavra, em primeiro lugar, o sr. Angelo Villas Bôas, prefeito municipal, que em palavras elevadas, ofereceu o banquete ao exmo.  sr. dr. secretário do Interior, na pessoa do professor sr. José Carlos Dias, a quem fez um brinde especial, acompanhado por todos os convivas. Usaram em seguida da palavra, o dr. Alcides Torres, em nome dos pais dos alunos; o dr. Pedro Camarinha, em nome do presidente da Câmara, produzindo um brilhante discurso; os professores Cornelio Martins e César Cruz; os srs. Raymundo Vianna e Luiz Octavio, este levantando um brinde ao capitão Antonio Evangelista da Silva; e, finalmente, sentados, levantando o brinde de honra ao exmo. sr. conselheiro Rodrigues Alves, presidente do Estado.
Terminou, enfim a festividade, com um magnífico baile, que se estendeu até a madrugada, em casa do mesmo padre Vicente Risi.



Jornal Debate. "INAUGURAÇÃO — Grupo foi inaugurado em 1915; no destaque, os primeiros professores e direção da escola"

ESPAÇO AAPAH - Sobre o professor Plínio Paulo Braga Por Marcelle M. de Andrade






O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 19 DE MAIO DE 1915 - PAG. 5. GERAL, PÁGINA 5 - matéria na íntegra, exceto imagens.  Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19150519-13296-nac-0005-999-5-not/busca/Plínio+Braga. Acesso em 13 de jan. 2019.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Homenagem ao ilustre Plínio Paulo Braga em 1938

Em Santa Cruz do Rio Pardo

HOMENAGEM AO PROFESSOR PLÍNIO BRAGA

Realizou-se no dia 31 de julho findo, em Santa Cruz do Rio Pardo, uma expressiva homenagem ao professor Plínio Braga, delegado de ensino na capital e figura de destacado relevo no magistério.
No salão nobre do grupo escolar daquela cidade, foi inaugurado o retrato do ilustre educador.
Ao ato inaugural, que se revestiu de grande brilhantismo, estiveram presentes as altas autoridades de Santa Cruz do Rio Pardo, das cidades vizinhas, amigos e admiradores do homenageado.
O sr. Joaquim do Alvares Cruz, diretor do Departamento da Educação, fez-se representar pelo delegado do ensino local, professor Salvador Ovidio de Arruda.
O sr. Plínio Braga, acompanhado de seus irmãos, dr. Mauricio Braga, professora senhorita Hercilia Braga e professor Fabiano Lozano, inspetor geral de música, no Estado, chegou a Santa Cruz, às 9 e meia horas, sendo recebido por grande massa de povo, que lhe fez carinhosa recepção. Além das autoridades locais, professores e representantes da alta sociedade rio-pardense, estavam formandos, em frente à estação, centenas de escoteiros, que lhe prestaram as homenagens devidas e merecidas, porque Plínio Braga é um dos maiores impulsionadores do escotismo no Estado de São Paulo.
Às 14 horas, efetuou-se, no salão de festas do grupo escolar, a inauguração do retrato do fundador e pioneiro diretor daquele estabelecimento de ensino. Nessa ocasião foi executado um belo programa litero-musical do qual se destacou a “Ave Maria”, de autoria de Plínio Braga que é, também um inspirado compositor.
O homenageado foi saudado por vários oradores, que enalteceram as suas brilhantes qualidades de espírito e cultura e historiaram os relevantes serviços que, em vários setores, ele tem prestado à Instrução pública de São Paulo.
O professor Plínio Braga, em formoso e substancioso discurso, agradeceu as homenagens que os seus colegas, amigos e o povo de Santa Cruz do Rio Pardo acabavam de prestar-lhe.
O conhecido educador tem recebido desta capital e de várias cidades do interior, numerosos telegramas e cartas de felicitações.


Correio Paulistano, sábado, 06 de agosto de 1938. Edição 25279, folha 2 - matéria na íntegra. Disponível em:  http://memoria.bn.br/DocReader/090972_08/25250. Acesso em 12 jan. 2019.

sábado, 12 de janeiro de 2019

Genealogia da família Braga

Ramificações do patrono Plínio Paulo Braga

João Luiz Braga
Obs.: Pai de Francisco Ignacio Braga, Manuel Luiz Braga.



Irmão do sr. Francisco Ignacio Braga  e esposa do ser. Manuel à



Manuel Luiz Braga
27/12/1936


Brazilia Soares Braga
Obs.: Seu Manoel era agricultor, proprietário e residente na cidade de São Sebastião, local onde falecera.

Francisco Ignacio Braga
Natural de  Lorena
29/02/1862
† 05/11/1838

E

 Zulmira Braga
10/04/1864
†26/12/1956

(enlace: 10/06/1882)
FILHOS
* Plínio Paulo Braga
Natural de Lorena
(Professor, Diretor de escola, Delegado de Ensino)
114/11/1887
†01/01/1958

(enlace 03/06/1912)
ESPOSAS
Primitiva Braga de Oliveira
Natural de Villa Bela
03/10/1886
†09/07/1963
NETOS
Maria Angelina Braga
01/12/1925
† 30/04/1967
BISNETOS

1. Sérgio Campos da Silva
2. Mirian Campos Vecchi
3. Nanci Campos Delgado



* Francisco Braga Filho
Natural de Lorena
14/04/1890
† 14/01/1963

(enlace 11/06/1925)


Ignez Ferrari Braga
23/02/1908
†27/10/1984

1. Cyro Braga (Delegado de polícia)
2. José Ernani Braga (Advogado)

1. José Francisco Braga
2. Marcos Braga
3. Andrea Braga




* Vicentina Braga Ferreira
Natural de Lorena
22/01/1902
†14/06/1962
(Professora)
(enlace 08/02/1922)





Edgard Ferreira
† 19/03/1925


Ciro Braga Ferreira
(falecido na infância)


*  Maria da Glória Braga Siqueira
Natural de Lorena
(Professora)
22/12/1897
†04/01/1959

(enlace 30/12/1925)


João Batista Siqueira filho

1.Terezinha de Jesus Siqueira Pimentel
Natural de São Paulo
07/11/1927
† 18/06/1996
(casada com Clóvis Pimentel - 04/02/1928 - † 01/03/1991) 

2. Rubens Siqueira 3.Maria de Lourdes Siqueira
1. Clovis Pimentel Júnior (professor)
2. Cecília Pimentel Claro (farmacêutica
3.  Celso José Pimentel (desembargador)
4. Carlos Eduardo Pimental - Nenê (engenheiro)
5. Célia Aparecida Pimentel (Judiciário)
6. Cátia Terezinha Pimentel da Silva (assist. Social)
7. Maria da Glória F. Pimentel (bancaria)
8. Cláudia Angelina P. Brito (microempresária)
9. Cristina F. Pimentel (psicóloga)





* José Mauricio Braga
Natural de Lorena
(Maestro)
†12/10/1936
Amelia Vieira Braga





* Hercilia Braga
(Ciroca)
(professora)
Natural de Lorena
18/02/1903
†16/12/1961


* solteira





* Mauricio Braga
Natural de Lorena
(Cirurgião-dentista)
23/07/1910
†14/01/1946

* Maurílio Braga
Natural de Lorena
(irmão gêmeo de Maurício Braga)
Falecido na infância

* Eurípedes Braga 
Natural de Lorena
12/10/1914



* solteiro



* Inacy Braga
?/?/1895
† 01/10/1925
Obs.: 1 referência
Jornal Correio Paulistano. Terça-feira, 13 de outubro de 1936.
[Falecimentos: José Maurício Braga]






*  José Ulderico Braga
Obs.: 1 referência
Jornal Correio Paulistano. Terça-feira, 15 de janeiro de 1936.
[Necrologia: Dr. Mauricio Braga]



Melica Braga


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Antonio Agostinho Marques Ferreira
Obs.: pai de Zulmira Braga.
(filha única)



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Maria Lopes Cunha
Tia da sra. Primitiva de Oliveira Braga, esposa do sr. Plínio Paulo Braga








Esteltto de Oliveira

e Teolinda de Oliveira
-> 
pais de dona Primitiva








terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Recortes de Jornal @OContemporaneo_1917


     A publicação centenária do jornal, O Contemporaneo, revela um pouco sobre a identidade de nosso patrono Plínio Paulo Braga, o empregado público era um jovem de 29 anos quando saíra a lista de alistamento eleitoral em 7 de julho de 1917 da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo. Por essa data, pode-se inferir que o ano de seu nascimento foi em 1888. Este pequeno recorte de jornal é o primeiro dado concreto sobre a data que o mestre Plínio veio ao mundo, ainda em aberto o dia e o mês de sua origem.

Folha 3


Folha 1

Folha 2
Folha 3

Folha 4

       Plínio Braga também fora referenciado em diversas oportunidades no jornal no ano de 1917. Destaca-se alguns recortes de sua atuação pública  em Santa Cruz do Rio Pardo, município do Estado de São Paulo. 
O Contemporaneo, 03.02.1017
O Contemporaneo 07.04.1917
O Contemporaneo 14.04.1917
O Contemporaneo 01.05.1917
O Contemporaneo 19.05.1917

O Contemporaneo 26.05.1917

O Contemporaneo 09.06.1917

O Contemporaneo 07.07.1917

O Contemporaneo 04.08.2017
O Contemporaneo 09.08.1917
O Contemporaneo 16.08.1917

O Contemporaneo 06.09.1917

O Contemporaneo 05.10.1917
O Contemporaneo 11.10.1917
O Contemporaneo 18.10.1917


Breve apresentação do jornal O Contemporaneo

     O periódico estreou em 1º  de maio de 1915, sob o comando dos redatores Raymundo Vianna e Luiz O. de Souza. O Contemporaneo tinha como proposta circular semanalmente levando informação ampla aos santa-cruzenses. Sua sede localizava-se à Rua Coronel Emygdio José da Piedade, rua não mais existente com este nome na cidade.
    Era considerado um jornal qualitativo e eficaz, sem nenhuma tendência partidária, cumpria até então o papel mais difícil de toda imprensa: a neutralidade discursiva. No mesmo ano de sua fundação, O Contemporaneo  passa a incorpora-se como "Propriedade de uma Empreza - Orgam Official do Partido Republicano", já não mais de caráter independente, gerenciado pelo redator chefe Raymundo Vianna, mantido pelo novo proprietário misterioso, coronel Antonio Evangelista da Silva. 
    O jornal deixa de ser propriedade de uma "empresa" após 5 anos de sua estreia, quando o professor Cornelio Martins assume a sua direção, encerrando as oficinas no final de 1920.

Referência bibliográfica:

PRADO, Celso; JUKO, Sato Prado. De um lugar chamado Santa Cruz do Rio Pardo - antigos documentos. 'O Contemporaneo' - 1915. Disponível em: http://satoprado-santacruzdoriopardo.blogspot.com. Acesso em: 08 de jan. 2019.

O Contemporaneo. Jornal. Disponível em: http://www.tertulianadocs.com.br:8080/xmlui/handle/123456789/22009#page/1/mode/1up. Acesso em 08 de jan. 2019.