Memorial da E. E. Plínio Paulo Braga
Informações e memórias da escola.
sábado, 14 de novembro de 2020
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Festa de despedida do mestre Plínio por suas décadas de serviços prestados à educação - 1940
Homenagem
Colegas, amigos e
admiradores do professor Plínio Paulo Braga ofereceram-lhe ontem, na Casa
Anglo-Brasileira (Mappin) uma festa de despedida pela sua retirada do serviço
público ativo da instrução pública. O distinto educador há mais de trinta e
seis anos desenvolve a sua atividade no magistério público, tendo ocupado
vários cargos, inclusive os de direção, dando sempre provas de capacidade
técnica e administrativa. Agora a aposentadoria vem encontrá-lo prestando o
melhor dos seus esforços na direção da 3ª Delegacia Regional de Ensino à
qual está afeta a orientação e fiscalização das escolas particulares da
capital.
Entre os que compareceram ao chá em
homenagem ao professor Plínio Braga estavam os diretores de estabelecimentos de
ensino particular, inspetores, professores, auxiliares da Delegacia, tendo-se
feito representar o sr. cônsul da Itália em São Paulo.
Fez-se a saudação em nome dos presentes a
professora Maria Thereza Guilherme, que enalteceu a atividade do professor
Plínio Braga em toda a sua carreira no magistério. Recordou a sua passagem por
todas as localidades do interior e do litoral do Estado onde, pelo seu trato e
ação de autoridade escolar deixou um traço indelével de simpatia e saudade. Frisou
também o seu espírito de nacionalismo, tendo a nortear-lhe em todos os momentos
e situações, os interesses materiais e morais do Brasil. Ao finalizar o
seu discurso fez-lhe a entrega de uma lembrança e à sua esposa, que se achava
presente, de um ramalhete de orquídeas.
O professor Plínio Braga agradeceu,
comovido a homenagem que lhe prestaram, ali, colegas, amigos e admiradores,
alguns dos quais estranhos ao magistério público e cujos sentimentos de amizade
e simpatia foram muito bem traduzidos pela oradora.
Disse que sua atividade sempre a
desenvolveu com a alma e honestidade. Aconselhou a todos os que iniciavam agora
sua carreira, e mesmo, aos que ainda estavam a meio caminho que a tarefa dos
professores, para pleno êxito não só pessoal como do país, era preciso ser
feita com alma e honestidade. Com alma, acentuou, para que seu trabalho
beneficiasse os interesses da pátria e com honestidade para que a execução do
programa alcançasse os seus objetivos. Aludiu à complexidade do problema do
ensino particular onde maior porcentagem de estrangeiros o torna um dos pontos
vulneráveis da administração escolar. Ali se exige um trabalho delicado para
que se consiga a assimilação do elemento alienígena que aqui vem colaborar na
obra dos brasileiros com todo seu esforço e sua capacidade de trabalho.
O
ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 15 DE MARÇO DE 1940 - PÁG. 6 . GERAL,
PÁGINA 6, matéria na íntegra. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19400315-21640-nac-0006-999-6-not/busca/Plínio+Braga.
Acesso em 13 jan. 2019.
Inauguração do Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo: Plínio P. Braga como diretor do grupo escolar 1915
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domingo, 13 de janeiro de 2019
Homenagem ao ilustre Plínio Paulo Braga em 1938
Em
Santa Cruz do Rio Pardo
HOMENAGEM
AO PROFESSOR PLÍNIO BRAGA
Realizou-se no dia 31 de julho
findo, em Santa Cruz do Rio Pardo, uma expressiva homenagem ao professor Plínio
Braga, delegado de ensino na capital e figura de destacado relevo no
magistério.
No salão nobre do grupo escolar
daquela cidade, foi inaugurado o retrato do ilustre educador.
Ao ato inaugural, que se revestiu
de grande brilhantismo, estiveram presentes as altas autoridades de Santa Cruz
do Rio Pardo, das cidades vizinhas, amigos e admiradores do homenageado.
O sr. Joaquim do Alvares Cruz,
diretor do Departamento da Educação, fez-se representar pelo delegado do ensino
local, professor Salvador Ovidio de Arruda.
O sr. Plínio Braga, acompanhado de
seus irmãos, dr. Mauricio Braga, professora senhorita Hercilia Braga e
professor Fabiano Lozano, inspetor geral de música, no Estado, chegou a Santa
Cruz, às 9 e meia horas, sendo recebido por grande massa de povo, que lhe fez
carinhosa recepção. Além das autoridades locais, professores e representantes
da alta sociedade rio-pardense, estavam formandos, em frente à estação,
centenas de escoteiros, que lhe prestaram as homenagens devidas e merecidas,
porque Plínio Braga é um dos maiores impulsionadores do escotismo no Estado de
São Paulo.
Às 14 horas, efetuou-se, no salão
de festas do grupo escolar, a inauguração do retrato do fundador e pioneiro
diretor daquele estabelecimento de ensino. Nessa ocasião foi executado um belo
programa litero-musical do qual se destacou a “Ave Maria”, de autoria de Plínio
Braga que é, também um inspirado compositor.
O homenageado foi saudado por
vários oradores, que enalteceram as suas brilhantes qualidades de espírito e
cultura e historiaram os relevantes serviços que, em vários setores, ele tem
prestado à Instrução pública de São Paulo.
O professor Plínio Braga, em
formoso e substancioso discurso, agradeceu as homenagens que os seus colegas,
amigos e o povo de Santa Cruz do Rio Pardo acabavam de prestar-lhe.
O conhecido educador tem recebido
desta capital e de várias cidades do interior, numerosos telegramas e cartas de
felicitações.
Correio Paulistano,
sábado, 06 de agosto de 1938. Edição 25279, folha 2 - matéria na íntegra. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/090972_08/25250. Acesso em 12 jan. 2019.
sábado, 12 de janeiro de 2019
Genealogia da família Braga
Ramificações do patrono Plínio Paulo Braga
João Luiz Braga
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Obs.: Pai de
Francisco Ignacio Braga, Manuel Luiz Braga.
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Irmão do sr. Francisco
Ignacio Braga e esposa do ser. Manuel à
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Manuel Luiz Braga
27/12/1936
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Brazilia Soares Braga
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Obs.: Seu Manoel era
agricultor, proprietário e residente na cidade de São Sebastião, local onde
falecera.
|
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Francisco Ignacio
Braga
Natural de Lorena 29/02/1862
† 05/11/1838
E
Zulmira Braga
10/04/1864 †26/12/1956 (enlace: 10/06/1882) |
FILHOS
* Plínio Paulo Braga
Natural de Lorena
(Professor, Diretor de escola, Delegado de Ensino) 114/11/1887
†01/01/1958
(enlace 03/06/1912) |
ESPOSAS
Primitiva Braga de Oliveira
Natural de Villa Bela
03/10/1886 †09/07/1963 |
NETOS
Maria Angelina Braga
01/12/1925 † 30/04/1967 |
BISNETOS
1. Sérgio Campos da Silva 2. Mirian Campos Vecchi 3. Nanci Campos Delgado |
||||
* Francisco Braga Filho
Natural de Lorena
14/04/1890 † 14/01/1963 (enlace 11/06/1925) |
Ignez Ferrari Braga
23/02/1908
†27/10/1984 |
1. Cyro Braga (Delegado de polícia)
2. José Ernani Braga (Advogado)
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1. José Francisco Braga
2. Marcos Braga
3. Andrea Braga
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* Vicentina Braga Ferreira Natural de Lorena 22/01/1902 †14/06/1962 (Professora) (enlace 08/02/1922) |
Edgard Ferreira † 19/03/1925 |
Ciro Braga Ferreira (falecido na infância) |
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* Maria
da Glória Braga Siqueira
Natural de Lorena
(Professora)
22/12/1897
†04/01/1959
(enlace 30/12/1925) |
João Batista Siqueira filho
|
1.Terezinha de Jesus Siqueira Pimentel
Natural de São Paulo 07/11/1927 † 18/06/1996 (casada com Clóvis Pimentel - 04/02/1928 - † 01/03/1991)
2. Rubens Siqueira 3.Maria de Lourdes Siqueira
|
1. Clovis Pimentel Júnior (professor)
2. Cecília Pimentel Claro (farmacêutica 3. Celso José Pimentel (desembargador) 4. Carlos Eduardo Pimental - Nenê (engenheiro) 5. Célia Aparecida Pimentel (Judiciário) 6. Cátia Terezinha Pimentel da Silva (assist. Social) 7. Maria da Glória F. Pimentel (bancaria) 8. Cláudia Angelina P. Brito (microempresária) 9. Cristina F. Pimentel (psicóloga) |
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* José Mauricio Braga
Natural de Lorena
(Maestro)
†12/10/1936
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Amelia Vieira Braga
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* Hercilia Braga
(Ciroca) (professora) Natural de Lorena 18/02/1903
†16/12/1961
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* solteira
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* Mauricio Braga
Natural de Lorena
(Cirurgião-dentista)
23/07/1910
†14/01/1946
* Maurílio Braga Natural de Lorena (irmão gêmeo de Maurício Braga) Falecido na infância * Eurípedes Braga Natural de Lorena 12/10/1914 |
* solteiro
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* Inacy Braga
?/?/1895
† 01/10/1925
Obs.: 1 referência
Jornal Correio
Paulistano. Terça-feira, 13 de outubro de 1936.
[Falecimentos: José
Maurício Braga]
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* José
Ulderico Braga
Obs.: 1 referência
Jornal Correio
Paulistano. Terça-feira, 15 de janeiro de 1936.
[Necrologia: Dr.
Mauricio Braga]
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Melica Braga
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Antonio Agostinho
Marques Ferreira
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Obs.: pai de Zulmira
Braga.
(filha única)
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Maria Lopes Cunha
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Tia da sra. Primitiva
de Oliveira Braga, esposa do sr. Plínio Paulo Braga
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Esteltto de Oliveira
e Teolinda de Oliveira |
->
pais de dona Primitiva |
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Recortes de Jornal @OContemporaneo_1917
A publicação centenária do jornal, O Contemporaneo, revela um pouco sobre a identidade de nosso patrono Plínio Paulo Braga, o empregado público era um jovem de 29 anos quando saíra a lista de alistamento eleitoral em 7 de julho de 1917 da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo. Por essa data, pode-se inferir que o ano de seu nascimento foi em 1888. Este pequeno recorte de jornal é o primeiro dado concreto sobre a data que o mestre Plínio veio ao mundo, ainda em aberto o dia e o mês de sua origem.
Folha 3 |
Folha 1 |
Folha 2 |
Folha 3 |
Folha 4 |
Plínio Braga também fora referenciado em diversas oportunidades no jornal no ano de 1917. Destaca-se alguns recortes de sua atuação pública em Santa Cruz do Rio Pardo, município do Estado de São Paulo.
O Contemporaneo, 03.02.1017 |
O Contemporaneo 07.04.1917 |
O Contemporaneo 14.04.1917 |
O Contemporaneo 01.05.1917 |
O Contemporaneo 19.05.1917 |
O Contemporaneo 26.05.1917 |
O Contemporaneo 09.06.1917 |
O Contemporaneo 07.07.1917 |
O Contemporaneo 04.08.2017 |
O Contemporaneo 09.08.1917 |
O Contemporaneo 16.08.1917 |
O Contemporaneo 06.09.1917 |
O Contemporaneo 05.10.1917 |
O Contemporaneo 11.10.1917 |
O Contemporaneo 18.10.1917 |
Breve apresentação do jornal O Contemporaneo |
O periódico estreou em 1º de maio de 1915, sob o comando dos redatores Raymundo Vianna e Luiz O. de Souza. O Contemporaneo tinha como proposta circular semanalmente levando informação ampla aos santa-cruzenses. Sua sede localizava-se à Rua Coronel Emygdio José da Piedade, rua não mais existente com este nome na cidade.
Era considerado um jornal qualitativo e eficaz, sem nenhuma tendência partidária, cumpria até então o papel mais difícil de toda imprensa: a neutralidade discursiva. No mesmo ano de sua fundação, O Contemporaneo passa a incorpora-se como "Propriedade de uma Empreza - Orgam Official do Partido Republicano", já não mais de caráter independente, gerenciado pelo redator chefe Raymundo Vianna, mantido pelo novo proprietário misterioso, coronel Antonio Evangelista da Silva.
O jornal deixa de ser propriedade de uma "empresa" após 5 anos de sua estreia, quando o professor Cornelio Martins assume a sua direção, encerrando as oficinas no final de 1920.
Referência bibliográfica:
PRADO, Celso; JUKO, Sato Prado. De um lugar chamado Santa Cruz do Rio Pardo - antigos documentos. 'O Contemporaneo' - 1915. Disponível em: http://satoprado-santacruzdoriopardo.blogspot.com. Acesso em: 08 de jan. 2019.
O Contemporaneo. Jornal. Disponível em: http://www.tertulianadocs.com.br:8080/xmlui/handle/123456789/22009#page/1/mode/1up. Acesso em 08 de jan. 2019.
O Contemporaneo. Jornal. Disponível em: http://www.tertulianadocs.com.br:8080/xmlui/handle/123456789/22009#page/1/mode/1up. Acesso em 08 de jan. 2019.
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